Ano de expectativas variadas

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Quando 2015 começou, as expectativas no mercado de caminhões apontavam estabilidade diante da queda registrada em 2014, de cerca de 12%. Mas a realidade foi bem diferente. A retração chegou à casa dos 50%, algo inimaginável até então. Um resultado que acaba por gerar muita cautela na hora de tentar especular sobre o comportamento da indústria em 2016. “Muito difícil fazer previsões no ambiente econômico em que vivemos hoje. O Brasil precisa de medidas macroeconômicas que controlem a inflação e as elevadas taxas de juros. Temos de retomar o crescimento econômico e despertar a confiança dos investidores, para realizar novos negócios no país”, aponta Roberto Leoncini, vice-presidente de Marketing, Vendas e Pós-Venda de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
 Mesmo com os maus resultados, há quem adote uma visão otimista. “Acreditamos que teremos um cenário mais animador, com início da estabilidade política e consequentes medidas que ajudarão o Brasil a impulsionar a economia e, sobretudo, a confiança dos compradores. É provável que enxerguemos um leve crescimento, de 3% a 5%, a partir do segundo semestre”, torce Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. Ricardo Barion, diretor de Marketing da Iveco para a América Latina, engrossa o coro. Mesmo sem citar números, o executivo também prevê tempos menos difíceis. “Devemos ter uma leve melhora em segmentos que atualmente registram quedas expressivas, como o de pesados. O mercado estará mais adaptado à nova realidade econômica”, avalia.
Na contramão desse pensamento, a Scania não vislumbra crescimento. Ao contrário: a marca sueca já espera uma retração significativa nas categorias em que atua. “Imaginamos que o mercado acima de 16 toneladas, fatia relativa aos semipesados e pesados, deverá ser 10% menor do que foi em 2015”, antevê Victor Carvalho, diretor de Vendas de Caminhões da Scania no Brasil. Por isso mesmo, a estratégia da fabricante deve permanecer próxima à da maior parte do setor: concentrar o máximo de serviços possível para ofertar aos clientes e, assim, garantir perdas menores com o incremento dos resultados do pós-venda. “Vamos trabalhar cada vez mais com propostas estruturadas, que englobem produto, serviço, solução financeira e seguro”, entrega Victor.
FONTE: O Tempo
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